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13
SET
22H
Maria Rita

Maria Rita

Sete anos depois de “Samba Meu”, Maria Rita lança “Coração a Batucar”, sua segunda incursão pelo mais brasileiro dos gêneros musicais. E antes mesmo de colocar o ‘bloco na rua’, ela já possuía mais de 80% do repertório do novo show. “Sou uma pessoa inquieta. Trabalhei durante três meses em sigilo absoluto e conforme o disco ia se desenhando, o show ganhava forma na minha cabeça. Em turnê pelo Brasil, Maria Rita apresenta seu novo trabalho no Circo Voador no dia 13 de setembro.

Animada, a cantora conta que não pretende fazer deste show uma réplica do novo CD, mas o foco é o samba. “O samba permeia minha carreira desde o início. Por isso, além das novidades de “Coração a Batucar”, trago canções do “Samba Meu” e outras desses 12 anos de estrada. Sou madrinha de bloco, desfilo em escola de samba no Rio e em São Paulo. Já avisei no Facebook que esse disco é para se acabar de dançar, sair com bolha no pé\", brinca.

Maria Rita quer reproduzir no palco o clima que norteou a produção de “Coração a Batucar”, que foi gravado praticamente ao vivo, em uma autêntica roda de samba. “A nossa disposição no palco se dará de uma forma que a plateia poderá ver a minha interação com os músicos, sem que para isso eu precise estar de costas para o público”, antecipa. Liderada por Davi Moraes (guitarra), a banda que a acompanhou em estúdio também vai para o palco, e conta ainda com Alberto Continentino (baixo), Rannieri de Oliveira (piano) e Wallace Santos (bateria).

Os figurinos são do estilista e parceiro de longa data, Fause Haten, que pela primeira vez, também assina os cenários de um show. A iluminação fica a cargo de Samuel Betts, o figurino da banda é de Gilda Midani, a execução da cenografia é da Tiba Produções, de Esequiel Jr. e Mara Cesar, e a produção geral é da Tribo Produções. “O cenário é surrealista e ao mesmo tempo minimalista. Está bem diferente de tudo o que já apresentei, mas é um show que poderei levar para qualquer lugar”, afirma.

“Coração a Batucar” começou a tomar forma quando Maria Rita foi convidada pela produção do festival Rock in Rio a montar show exclusivo para o palco Sunset, em 2013, e resolveu dar vazão à paixão por Luiz Gonzaga Jr, o Gonzaguinha. “Ali, o bicho pegou. Veio a reação da plateia... foi demais!”, recorda. Além disso, a repercussão de Samba Meu (seu primeiro álbum do gênero) nas redes sociais e os diversos prêmios recebidos - como o Grammy Latino de melhor álbum de samba - não deixaram dúvida. “Não posso dizer que comecei a fazer a pesquisa de repertório já pensando num disco de samba. Foi acontecendo.”

Puxado por Rumo ao infinito (Arlindo Cruz, Marcelinho Moreira e Fred Camacho), escolhida a primeira música de trabalho e em alta rotação nas rádios brasileiras, “Coração a Batucar” traz ainda a canção Meu Samba, sim, senhor, dos mesmos Marcelinho Moreira, Fred Camacho e Leandro Fab que abre o disco: “Mais uma vez/ Aqui estou/ Não vou negar/ Eu vou representar com todo meu amor/ Cantando por aí/ Levando a alegria pro meu povo/ Não há nada que me faça mais feliz/É tão encantador/ Meu samba, sim, senhor.”

O repertório traz ainda Fogo no paiol, de Rodrigo Maranhão, Abre o peito e chora (Serginho Meriti) e No meio do salão, de Maurílio de Oliveira e Everson Pessoa, do novo samba paulista da tradição do Samba da Vela. Do baú de Almir Guineto veio a bem humorada Saco cheio (Dona Fia e Marco Antonio). Os refrãos irresistíveis de Xande de Pilares e Gilson Bernini estão presentes em Bola pra frente e, também, em Mainha me ensinou, canção que a dupla assina ao lado de Arlindo Cruz. E de Joyce Moreno recebeu uma espécie de declaração de princípios em No mistério do samba: “Que bom que é poder mergulhar no mistério do samba”.

Aos que perguntam se é uma volta ao samba, sete anos depois de seu primeiro trabalho dedicado integralmente ao gênero, Maria Rita responde primeiro com os versos de É corpo, é alma, é religião, a faixa de Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, que encerra o disco: “Eu não nasci no samba, mas o samba nasceu em mim”. Depois, ela completa com a sua própria história: “É uma coisa intra-uterina. Minha mãe adorava sambas e gravou muitos. Eu sempre estive aqui. Não posso estar voltando de onde nunca saí”.

[titulo]Preço 1º Lote:[/titulo]R$120,00

[titulo]Preço 2º Lote:[/titulo]R$140,00

[titulo]Informações:[/titulo] 21 2533-0354

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Local

Circo Voador

Horário

Sábado, às 22:00

Classificação

18

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